Os primeiros 20 dias de caos na gestão Eduardo Dalmora: da esperança a volta do retrocesso político
É admirável como Eduardo Dalmora conseguiu, em pouco mais de 20 dias, transformar Matinhos em um case nacional de "como não administrar". O recém-empossado prefeito parece determinado a colecionar inimigos e polêmicas, mostrando que, quando se trata de desagradar, ele é um verdadeiro prodígio. Vamos aos destaques deste show de horrores.
Montanhas de lixo viram nova atração em Matinhos, “é um absurdo”
A gestão do prefeito Eduardo Dalmora em Matinhos já começa com um show de horrores digno de uma temporada de terror. Entre o odor insuportável e as montanhas de lixo acumuladas, moradores e turistas viveram uma experiência olfativa que ninguém pediu.A desculpa oficial? "Transição de gestão". Claro, porque todo mundo sabe que, ao assumir um cargo público, é impossível prever que o lixo continuará acumulando diariamente, mesmo quando a prefeitura fecha as portas para férias. Entre promessas de “trabalho dia e noite” e a admissão de que havia apenas um caminhão disponível, fica claro que a organização não entrou na lista de prioridades da gestão.
Golpe na democracia escolar
Começando com as escolas, Dalmora deu uma aula prática de autoritarismo. Em uma jogada digna de um romance distópico, ele destituiu diretoras democraticamente eleitas pela comunidade escolar e as substituiu por suas escolhidas a dedo. O respeito pelas professoras e pelos pais? Esqueça. Parece que a única qualificação necessária para os novos cargos é agradar ao novo chefe.
Fonte: https://www.facebook.com/profe.zu/videos/1151490349873688
Um secretário de Meio Ambiente... para destruir o meio ambiente?
A nomeação de Adriano Geraldo Cruz Ribeiro como secretário de Meio Ambiente é uma ironia que só poderia ter saído da mente mais criativa ou cruel. Com um histórico que inclui vandalismo em Brasília no fatídico episódio do "8 de janeiro", agressão a um cavalo da polícia e envolvimento em bloqueios antidemocráticos, Ribeiro não poderia ser uma escolha mais incompatível. Para coroar, ele também é empresário imobiliário, gerando um conflito de interesses que faria até o mais cínico dos políticos ficar com vergonha.
Ambulantes contra Dalmora: a batalha pela sobrevivência
E os ambulantes? Ah, esses estão descobrindo que, na gestão Dalmora, trabalhar é um privilégio, não um direito. Durante o Verão Maior, período crucial para o turismo e a economia local, ele decidiu transformar a vida dos vendedores em um pesadelo kafkiano: proibição de vendas próximas aos shows, proibição de tendas para proteção contra a chuva e até tentativas de cercar carrinhos com grades. É como se ele estivesse empenhado em sufocar a economia local – talvez para valorizar os vendedores de fora, que agora ocupam espaços privilegiados.
A cruzada contra celulares e servidores públicos
Dalmora também decidiu que servidores públicos não precisam de celulares. Em uma medida que mistura paternalismo com autoritarismo, ele proibiu o uso de dispositivos móveis no expediente, sob pena de advertência, multa ou até demissão. A justificativa? Melhorar o atendimento. O resultado? Um descontentamento generalizado e a certeza de que os servidores são vistos mais como crianças indisciplinadas do que como profissionais.
O "não-assessor" de comunicação e o desastre midiático
E quem achava que a cereja do bolo seria o próprio Dalmora, ainda não conheceu José Carlos de Lima Junior, ou Zeh Lima, seu "não-assessor" de comunicação. Sem nenhuma formalidade ou preparo, Zeh Lima assumiu o papel de porta-voz da prefeitura, mas ao invés de abrir canais de diálogo com a imprensa, optou por tratar jornalistas com hostilidade e desdém. A falta de uma Secretaria de Comunicação em pleno verão turístico é o retrato perfeito de uma gestão improvisada e desconectada da realidade. Sem falar da nova logomarca da Prefeitura de um mal gosto e amadorismo tremendo, a qual parece que foi feita as pressas no Paint.
Fonte: https://jblitoral.com.br/opiniao/procura-se-assessor-de-comunicacao-com-competencia-para-matinhos/
Conclusão: uma tragédia em ato contínuo
Se há algo que Eduardo Dalmora conseguiu unir em Matinhos foi a insatisfação de professores, protetores de animais, ambulantes, servidores públicos, imprensa e a população. Um feito impressionante para tão pouco tempo. A administração municipal, em vez de ser uma ponte para o progresso, parece ter se tornado um muro de autoritarismo, incompetência e má vontade.
Olhando para esse início desastroso, resta apenas uma pergunta: o que Eduardo Dalmora tem preparado para os próximos meses? Se ele continuar nesse ritmo, Matinhos não será apenas notícia local, mas um exemplo nacional de como destruir a confiança de uma cidade em tempo recorde.