E agora Ruy? |
Vai chegando aquele momento em que falta menos de 1 ano para as eleições municipais e muitos já estão se preparando e declarando suas intenções em concorrer as vagas sejam elas no executivo ou legislativo, como as regras por exemplo de coligação mudaram a tendência é que teremos um cenário completamente diferente na próxima eleição onde diversos fatores podem influenciar no resultado final. Um deles é dos que estão no poder e pretendem tentar a reeleição ou apoiar alguém no próximo pleito, mas para isso claro é necessário possuir capital político.
Um dos requisitos do capital político é ter prestado um serviço em prol da população durante o mandato através de obras, leis e ações que se revertam de maneira concreta e sejam vistas na prática pela sociedade, ou seja a pura e simples criação de leis para ficarem no papel e que não surtem nenhum tipo de efeito ou benefício social, são apenas um "placebo" para maquiar ou esconder a realidade de uma sociedade esquecida e desigual.
Em Matinhos não foi diferente o prefeito desde o início apesar de ser um "ilustre" desconhecido da maioria da população no estilo "playboy" bem próximo dos Beto Richa´s , Ratinho´s e Cury´s da vida que a única coisa que carregam é um "sobrenome", mas eles próprios não tem nenhuma obra ou personalidade são reféns dos sobrenomes que carregam como um fardo pesado, esses mesmos sobrenomes que os possibilitaram viver vidas "nababescas" com o trabalho dos outros, hoje já não são mais sinônimo de orgulho nem tem mais o mesmo significado ou peso perante a mesma sociedade que ajudou a construir uma fortuna de um "capital intangível" que pode se desfazer da noite para o dia, como no caso de Beto Richa que jogou seu nome e de seu pai na lata de lixo da história e será lembrado como um bandido que roubou dinheiro de áreas essenciais como a educação para satisfazer seu ego em viagens luxuosas e bens para seus parentes oriundos de crimes, lavados com dinheiro público.
Ruy Hauer poderia ter feito história mas preferiu se "apequenar" e se sujeitar a ser coadjuvante de uma administração em que ele era para ter sido a estrela principal, começou por sua completa submissão e falta de articulação política que ficou clara após o vazamento do áudio na reunião com os secretários, intencional ou não, ela revelou um Ruy Hauer perdido e completamente ignorante em relação a sua função como chefe do executivo onde ele como prefeito parecia mais um aluno do colegial que nunca frequentou as aulas, mas chegou para fazer as provas sem saber do que se tratava o conteúdo e ficava perguntando as respostas para todos, além da vergonha alheia Ruy Hauer também preferiu defender a pauta de seus "amigos" e com isso esqueceu da população como no caso do Bavaresco e no processo controverso que moveu contra o vereador Zé da Ecler.
Para finalizar além de empregar seus parentes em cargos com volumosos salários na prefeitura, entre eles dois secretários (genro e primo) que custam aos cofres públicos e cidadãos matinhenses a quantia mensal de R$17.000,00 mil reais, dinheiro que poderia ser utilizado em outras áreas mais importantes do que a já "rica" família Hauer, em uma gestão que agoniza dando seus últimos suspiros e que conseguiu o feito de despertar a ira dos funcionários públicos e ao mesmo tempo chamar a atenção do Ministério Público para um decreto que poderia ter sido escrito por alguém de um regime como Cuba ou Venezuela em que proíbe funcionários públicos de divulgar informações públicas e por conseguinte denunciar práticas ilícitas que possam estar acontecendo na administração municipal, onde por coincidência um funcionário comissionado da controladoria já foi preso no início deste ano.
Mas para vocês que pensam que a história entre Ruy Hauer e Ministério Público acaba por aqui, esperem pelos próximos capítulos pois mesmo se livrando da prefeitura ano que vem, a este ficará o ônus do desastre que capitaneou durante sua estada no poder executivo e assim ele poderá seguir o mesmo caminho de seu "grande" amigo Beto Richa que foi saber o significado da palavra "justiça" depois que deixou seu mandato e hoje se tornou um "peso morto" para a política e a sociedade.