Funcionário comissionado da secretaria de turismo manda "ir embora" aqueles que apontam irregularidades da atual administração

 
 O funcionário em cargo comissionado, lotado na Secretaria de Esporte e Turismo da prefeitura municipal de Matinhos, Almir Alves que conforme o portal da transparência recebe o valor mensal de R$R$ 4.684,87 utilizou as redes sociais para de maneira generalizada proferir a seguinte frase:

"Quem não gosta de Matinhos, que volte para o caminhão de onde caiu".

 Para muitos uma agressão verbal direcionada a aqueles que apontam os erros da atual administração da qual Almir Alves faz parte.

 A frase tem diversos sentidos e entendimentos o qual o interlocutor não disse qual seria, desse modo abrindo um leque imenso de interpretações o qual daremos alguns exemplos aqui. 

 O que seria não gostar de Matinhos? Será que as pessoas que apontam os erros como ocorreram na coleta de lixo e outros desmandos na atual administração não gostam da cidade? 

 Será que gostar de Matinhos é fechar os olhos para os balneários esquecidos pela administração pública e fingir que tudo está bem porque você é bem pago para isso e a população que se dane?

 A crítica que deveria ser direcionada a alguém, tomou grandes proporções justamente pelo fato de quem a proferiu fazer parte da administração e em meio a uma crise na coleta de lixo com inúmeras denúncias deveria se ater a sua função de divulgar a cidade e não atacar pessoas por divergências políticas como fez, se mostrando uma pessoa despreparada para exercer um cargo público pois ao primeiro sinal de encontrar alguém que critica os erros daqueles que administram a cidade ataca de forma indiscriminada e preconceituosa pois ao dizer para as pessoas "procurarem o caminhão de onde elas caíram" afirma que aqueles que não são de Matinhos não pertencem ou fazem parte da cidade não são bem vindos. 

 Não é dessa forma que alguém principalmente do setor de turismo deveria agir, sabendo que a cidade sobrevive basicamente de pessoas que "caíram do caminhão" e estão aqui gerando empregos e renda para toda população de Matinhos, bem diferente do cargo comissionado citado.

 Como não podia ser diferente diversas pessoas comentaram a atitude do comissionado e a repercussão foi ainda maior quando a página Folha de Matinhos, citou a frase e buscou explicar o sentido da mesma:

Fonte: Facebook

 Dentre os comentários houveram inclusive denúncias que reproduzimos abaixo:


 

 Em seu perfil nas redes sociais, Almir Alves em uma postagem tentou se justificar mas piorou ainda mais sua situação dizendo algo bem confuso. "me refiro a cidade e não desafetos por pessoas e opiniões políticas".




 
 Ele disse que se refere a cidade? O que isso quer dizer? é como se Matinhos não gostasse de Matinhos? 

 A verdade é que ele tentou defender o indefensável e agora não tem argumentos para justificar um erro e ao invés de ser humilde e reconhecer, ainda ameaça processar as pessoas que estão falando sobre ele e o fato. 

 Consultando um de nossos advogados, após ele ler a postagem, disse que a atitude de Almir Alves chega a ser infantil, querer "judicializar" e processar aqueles que apenas criticaram erros da administração a qual Almir Alves é funcionário comissionado por não gostar e ainda proferiu tal frase que tem um significado amplo, banaliza o direito e a lei, ainda mais por se tratar de uma pessoa que trabalha com o setor de turismo e não exerce nenhum cargo no legislativo.

 Pensando nisso nosso corpo jurídico para se precaver decidiu emitir a seguinte nota abaixo:

 *Aviso do nosso corpo jurídico do blog Notícias de Matinhos, qualquer tentativa de intimidação ou cerceamento da liberdade de imprensa será levada em consideração por isso se alguém pensa em processar ou fazer qualquer ato nesse sentido, lembre-se que você é um agente público, pago com dinheiro oriundo de impostos e deve explicações enquanto pessoa publicamente exposta dos seus atos e pronunciamentos. 

Como citado no artigo do advogado Artur Braian no site JusBrasil

"Cumpre esclarecer que remonta ao Direito Romano a percepção de que o interesse da coletividade deve preponderar sobre o interesse específico de determinado cidadão, devendo-se observar, como sempre, o limite da utilidade da informação para a sociedade. É o paradigma extraído do anexim salus populi suprema lex est ("seja a salvação do povo a lei suprema"- máxima do direito público em Roma para significar que todas as leis devem ter em vista o bem coletivo)."

 Ademais você pode "tentar a sorte" assim como Eduardo Antônio Dalmora fez com o CQC e perdeu, tenha certeza que se isso acontecer iremos fazer um artigo em sua "homenagem" como fizemos com ele e você pode ler clicando AQUI além é claro de ser condenado a pagar os custos do processo.


Jair Franco, advogado e autor, escreve a coluna "O Antagonista" para o Notícias de Matinhos.


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